Andino SpanishEdit
O espanhol andino é o dialeto mais comum nos Andes (mais acentuado nas áreas rurais) e tem muitas semelhanças com o dialeto “padrão” do Equador e da Bolívia.
Principais características Editar
As características morfossintáticas são típicas:
- Confusão ou unificação de gênero e número
A ellas lo recibí bien .. La revista es caro.
- Confusão ou unificação de gênero e número
esa es su trenza del carlos.
- Uso frequente dos diminutivos –ito e –ita
Vente aquicito .. Sí, señorita, ahí están sus hijos.
- Loísmo
Lo echan la agua. Lo pintan la casa
- Duplicação dos possessivos e objetos
Su casa de Pepe .. Lo conozco a ella.
- Ausência ou uso redundante de artigos
Plaza de Armas es acá. La María está loca.
- Uso incomum da preposição “en” antes de advérbios locativos
Todo caerá en su encima
- O uso de “no más” e “pues” depois o verbo
Dile nomás pues.
- O uso do verbo no final da frase
Está enojada dado.
- O uso do tempo simples para expressar o pretérito e do indicativo no lugar do subjuntivo em subordinados.
Edição espanhola da costa peruana
O espanhol da costa é falado em toda a costa. Tem a reputação (na pronúncia) de ser um dos dialetos “mais puros” de toda a região litorânea da América Latina, pois não descobre / s / entre as vogais e retém as fricativas e. É o dialeto característico percebido no exterior e tem a reputação de ser a base do espanhol peruano “normal” ou padrão.
CharacteristicsEdit
Frases gerais do espanhol das Américas são comuns, mas lá também são frases originadas na zona costeira de Lima, como termos e expressões tradicionais frequentes; o “quechuaism” mais arraigado na fala comum é o calato familiar, que significa “nu”.
Andino-Coastal SpanishEdit
Originado nos últimos 30 a 50 anos com uma mistura de discurso dos migrantes andinos e discurso de Lima. Este dialeto é o idioma mais típico da periferia da cidade, mas também serve como dialeto de transição entre o espanhol costeiro e o andino falado entre o litoral e o planalto.
CaracterísticasEditar
Este dialeto tem os sintáticos andinos usuais, como a falta de acordo em gênero e número, o uso frequente de diminutivos ou aumentativos, loísmo, possessivos duplos e frases finais com “pues”, “pe” ou “pue”.
No que diz respeito ao léxico, existem numerosos neologismos, influências do quíchua e gírias entre os jovens frequentemente ouvidos nas ruas.
Edição amazônica espanhola
Este dialeto desenvolveu-se de forma única, com contato do espanhol andino e do espanhol de Lima com as línguas amazônicas. Tem uma estrutura tonal distinta.
Foneticamente, é caracterizado por:
- A sibilante / s / resistindo à aspiração
- Uma confusão de / x / com / f / (sempre bilabial)
Por exemplo, San Juan torna-se San Fan
- Há oclusão dos intervalos / b, d, g / na ascensão tonal com aspiração e alongamento das vogais.
- / p, t, k / são pronunciados com aspiração
- O / ʝ / tende a se tornar um africado (ao contrário do espanhol peruano costeiro)
- Além disso, há assibilação e trinados fracos.
Por outro lado, a ordem sintática mais reconhecida é a prefixação do genitivo:
De Antonio sus amigas
Também há distúrbios de acordo, gênero, etc.
Edição de espanhol equatorial
Este dialeto é falado na região de Tumbes.