Em 13 de junho de 1933, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a National Industrial Recovery Act (NIRA). O NIRA era parte do New Deal do presidente Franklin Delano Roosevelt. Roosevelt esperava que seu New Deal permitiria aos americanos lidar com a Grande Depressão, ajudaria a acabar com a atual crise econômica e ajudaria a evitar que outra depressão ocorresse no futuro.
O NIRA tinha três componentes. Primeiro, o governo federal, por meio da Administração de Recuperação Nacional, ajudaria as empresas a estabelecerem um meio de se autorregularem e garantirem o comércio justo. Roosevelt esperava que as empresas, por meio de práticas comerciais mais justas que encorajassem uma competição amigável em vez de implacável ajudariam a reduzir o desemprego e estimular a economia. Se uma empresa concordasse em seguir o novo código, o governo federal a isentaria das leis antitruste. Em segundo lugar, o NIRA reconheceu os trabalhadores “. direito de sindicalização. Um novo Conselho Trabalhista Nacional, presidido pelo senador dos Estados Unidos Robert F. Wagner, faria cumprir esta parte do estatuto. Por fim, o NIRA criou a Administração de Obras Públicas. Segundo essa parte da lei, o governo federal deveria fornecer 3,3 bilhões de dólares para contratar americanos para trabalhar em projetos de obras públicas. Esses projetos abrangiam desde calçadas e prédios escolares até represas.
Em 1935, a Suprema Corte dos Estados Unidos declarou o NIRA inconstitucional. Segundo o tribunal, o governo federal, especialmente o presidente, havia assumido poderes que a Constituição dos Estados Unidos não conferia. Em particular, a primeira parte do NIRA permitiu que o governo federal regulasse negócios que não se engajassem no comércio interestadual.
Embora a Suprema Corte tenha decidido contra Roosevelt e o NIRA, o ato causou uma mudança tremenda dentro dos Estados Unidos Estados, incluindo Ohio, durante sua breve existência. Trabalhadores nos Estados Unidos invadiram os escritórios da Federação Americana do Trabalho (AFL), buscando aderir a este sindicato. Infelizmente para os trabalhadores, a maioria dessas pessoas não era qualificada e a AFL só aceitava trabalhadores qualificados. Como resultado do Por relutância da AFL em aceitar trabalhadores não qualificados, esses empregados formaram seus próprios sindicatos para buscar melhores condições de trabalho e salários. O NIRA resultou em uma divisão entre os membros da AFL, já que alguns membros começaram a clamar por um sindicato mais inclusivo, que lutasse pelos direitos dos trabalhadores não qualificados, ao invés de apenas trabalhadores qualificados em um determinado ofício. As tensões sobre essa questão tornaram-se tão predominantes que, em 1935, John L. Lewis, um membro da AFL, formou o Comitê para Organização Industrial. Originalmente, essa organização fazia parte da AFL, mas em 1937 a organização-mãe expulsou todos os membros do Comitê de Organização Industrial. O Comitê de Organização Industrial acabou se tornando o Congresso de Organizações Industriais (CIO). A AFL e o CIO permaneceram como duas organizações separadas até 1955, quando os dois sindicatos se reuniram como AFL-CIO.
Enquanto a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a Lei de Recuperação Industrial Nacional por motivos constitucionais em 1935, nesse mesmo ano, o Congresso dos Estados Unidos implementou a Lei Wagner-Connery. Essa legislação legalizou os sindicatos mais uma vez e criou o Conselho Nacional de Relações do Trabalho, que deveria supervisionar as negociações dos trabalhadores com seus empregadores, para garantir a negociação coletiva e impedir que os empregadores se envolvessem em práticas trabalhistas desleais.