GREEKTOWN – É verdade que Chicago é conhecida por suas pizzas, cachorros-quentes e carne italiana – mas há outra combinação de carne, molho e pão que os moradores da cidade babam por: giroscópios.
O que você disse? Um cara-ro? Yur-ro? Jeer-ro? Herói? Depende de quem você pergunta.
De acordo com uma placa pendurada perto do balcão de pedidos na Gyro-Mena, uma loja de giroscópios da Lakeview, a pronúncia correta é “yee-ros”.
Kronos, um restaurante de Chicago fabricante de giroscópios, também pronunciou a palavra como “yee-ro” em um perfil do New York Times de 2009 sobre o item alimentício na América. Na época, o artigo afirmava que a Kronos era o maior produtor mundial de giroscópios (e que todos os outros giros “titãs” também eram baseados em Chicago).
A palavra vem da palavra grega para “spin”, um fato confirmado pela equipe do restaurante Athena Greektown. “Yee-ro” se aplica a um único sanduíche, como em “Eu quero um giroscópio”, enquanto “yee-ros” seria a pronúncia correta se você disser: “Eu amo giroscópios”, dizem os especialistas gregos.
Na verdade, a carne giroscópica, que pode consistir em boi, vitela, cordeiro, porco ou outro, é assada verticalmente em forma de cone que gira enquanto cozinha. É servido em uma pita, geralmente com cebola e molho de pepino.
Acredita-se que os giroscópios tenham se originado na Grécia como descendentes do doner kebab da Turquia e do shawarma do Oriente Médio.
De acordo com segundo relatos, a primeira pessoa a servir giroscópios na América foi George Apostolou, em 1965, antes de abrir a Central Gyro Wholesale quase uma década depois e iniciar seu eventual reinado sobre o mercado de giroscópios dos Estados Unidos. Devanco Foods, outro produtor de giroscópio da área de Chicago, também atribui a Apostolou e seus irmãos a criação do império do giroscópio.
Mas as histórias conflitantes entre outros cozinheiros e fabricantes sobre quem realmente apresentou o sanduíche aos americanos primeiro ainda são debatidas acaloradamente.
Assim como a pronúncia da palavra nos Estados Unidos.
Esta história foi publicada pela primeira vez no DNAinfo Chicago. Ainda nos deixa com fome.